Acrux 750 SP
Sharda do Brasil Comércio de Produtos Químicos e Agroquímicos LTDA
Inseticida
acefato (organofosforado) (750 g/kg)

Informações

Número de Registro
12317
Marca Comercial
Acrux 750 SP
Formulação
SP - Pó Solúvel
Ingrediente Ativo
acefato (organofosforado) (750 g/kg)
Titular de Registro
Sharda do Brasil Comércio de Produtos Químicos e Agroquímicos LTDA
Classe
Inseticida
Modo de Ação
Sistêmico
Classe Toxicológica
Categoria 4 – Produto Pouco Tóxico
Classe Ambiental
Produto Muito Perigoso ao Meio Ambiente

Registrado para

Cultura
Nome Científico
Nome Comum
Algodão
Alabama argillacea
Curuquerê; Curuquerê-do-algodoeiro
Algodão
Aphis gossypii
Pulgão-das-inflorescências; Pulgão-do-algodoeiro
Algodão
Caliothrips brasiliensis
Tripes-do-amendoim; Tripes-do-prateamento
Algodão
Frankliniella schultzei
Tripes
Algodão
Heliothis virescens
Lagarta-das-maçãs
Algodão
Tetranychus urticae
Ácaro-rajado
Amendoim
Caliothrips brasiliensis
Tripes-do-amendoim; Tripes-do-prateamento
Amendoim
Empoasca kraemeri
Cigarrinha; Cigarrinha-verde
Amendoim
Enneothrips flavens
Tripes-do-amendoim; Tripes-do-bronzeamento
Amendoim
Stegasta bosquella
Lagarta-do-pescoço-vermelho
Batata
Macrosiphum euphorbiae
Pulgão-das-solanáceas; Pulgão-verde-escuro
Batata
Myzus persicae
Pulgão-verde; Pulgão-verde-claro
Batata
Phthorimaea operculella
Cegadeira; Traça-da-batatinha
Citros
Ecdytolopha aurantiana
Bicho-furão
Citros
Orthezia praelonga
Cochonilha-Orthezia; Cochonilha-de-placa
Citros
Parlatoria pergandii
Cochonilha-Parlatoria; Cochonilha-da-raiz
Citros
Selenaspidus articulatus
Cochonilha-pardinha
Feijão
Bemisia tabaci
Mosca-branca
Feijão
Diabrotica speciosa
Larva-alfinete; Vaquinha-verde-amarela
Feijão
Empoasca kraemeri
Cigarrinha; Cigarrinha-verde
Soja
Anticarsia gemmatalis
Lagarta-da-soja; Lagarta-desfolhadora
Soja
Caliothrips phaseoli
Tripes; Tripes-do-feijoeiro
Soja
Epinotia aporema
Broca-das-axilas; Broca-das-axilas-da-soja
Soja
Euschistus heros
Percevejo-marrom
Soja
Frankliniella rodeos
Tripes
Soja
Frankliniella schultzei
Tripes
Soja
Hedylepta indicata
Lagarta-do-feijão; Lagarta-enroladeira-das-folhas
Soja
Nezara viridula
Fede-fede; Percevejo-verde
Soja
Piezodorus guildinii
Percevejo-pequeno; Percevejo-verde-pequeno
Soja
Rachiplusia nu
Lagarta-falsa-medideira; Lagarta-mede-palmo
Tomate
Bemisia tabaci
Mosca-branca
Tomate
Macrosiphum euphorbiae
Pulgão-das-solanáceas; Pulgão-verde-escuro
Tomate
Myzus persicae
Pulgão-verde; Pulgão-verde-claro

Conteúdo da Bula

                                    ACRUX 750 SP
Registrado no Ministério da Agricultura, Pecuária e do Abastecimento sob o nº 12317

COMPOSIÇÃO:
O,S-dimethyl acetylphosphoramidothioate (ACEFATO) ................................... 750 g/kg (75% m/m)
Outros ingredientes ...........................................................................................250 g/kg (25% m/m)
                GRUPO                                          1B                                   INSETICIDA

PESO LÍQUIDO: vide rótulo

CLASSE: inseticida/acaricida sistêmico do grupo organofosforado

TIPO DE FORMULAÇÃO: Pó Solúvel (SP)

TITULAR DO REGISTRO*:
SHARDA DO BRASIL COMÉRCIO DE PRODUTOS QUÍMICOS E AGROQUÍMICOS LTDA.
Rua da Consolação, 222 - Cjt. 608 - CNPJ 11.426.444/0001-00 - São Paulo/SP
CEP 01302-000 - Tel/Fax: (11) 3129 7423 - Registro da empresa na CDA/SAA/SP nº 965
(*) IMPORTADOR PRODUTO FORMULADO

FABRICANTE DO PRODUTO TÉCNICO:
Produto técnico: ACE TÉCNICO. Registro no MAPA nº 4014.
Sharda Worldwide Exports Pvt. Ltd. Plot nº 6215, GIDC, Ankleshwar, Bharuch, Gujarat.
India.

FORMULADOR:
Sharda Worldwide Exports Pvt. Ltd. Plot nº 6215, GIDC, Ankleshwar, Bharuch, Gujarat.
India.

                        No do lote ou partida:
                        Data de fabricação:                             VIDE EMBALAGEM
                        Data de vencimento:

             ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA O RÓTULO, A BULA E A RECEITA E
                             CONSERVE-OS EM SEU PODER.
            É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL.
                                     PROTEJA-SE.
                   É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA.

            Indústria Brasileira (quando o produto for formulado e/ou manipulado no Brasil)

       CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA: CATEGORIA 4 – PRODUTO POUCO TÓXICO

 CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL: PRODUTO MUITO
                   PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE - CLASSE II




                                                                                                                          10/14
MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO
ACE 750 SP é um inseticida/acaricida sistêmico, do grupo organofosforado, que contém o
ingrediente ativo acefato, 750 g/kg, na formulação Pó Solúvel (SP), indicado para o controle de
pragas nas culturas de algodão, amendoim, batata, citros, feijão, soja e tomate rasteiro com fins
industriais.

PRAGAS CONTROLADAS E DOCES DE APLICAÇÃO
                         PRAGA                             DOSE
                                                                                           Volume de
                     ALVO BIOLÓGICO                   Produto Comercial
CULTURA                                                                                      calda
                                    Nome                          g/100 L
             Nome Comum                            Kg/ha                                     (L/ha)
                                  Científico                       d’água
          Curuquerê,           Alabama             0,4-0,5
          Curuquerê-do-        argilácea
          algodoeiro
          Acaro-rajado         Tetranychus        0,5-0,75
                               urticae
          Pulgão-do-           Aphis gossypii     0,5-0,75
 Algodão  algodoeiro                                                                        200-300
          Tripes               Frankliniella       0,4-0,5
                               schultzei
          Tripes               Caliothrips         0,4-0,5
                               brasiliensis
          Lagarta-das-maças    Heliothis              1
                               virescens
          Tripes-do-           Caliothrips         0,4-0,5                                 200 – 300
          prateamento,         brasiliensis
          Tripes-do-
          amendoim,
          Tripes-do-
          bronzeamento
Amendoim
          Trupes-do-           Enneothrips         0,4-0,5
          amendoim             flavens
          Cigarrinha verde     Empoasca            0,4-0,5
                               kraemeri
          Lagarta-do-          Stegasta           0,5-0,75
          pescoço-vermelho     bosquella
          Pulgão-verde         Myzus persicae      0,4-0,6                                 400 a 600
          Pulgão-das-          Macrosiphum         0,4-0,6
 Batata   solanáceas
                                                                                           750 a 1500
          Traça-da-batatinha   Phthorimaea         0,75-1
                               operculella
          Bicho-furão          Ecdytolopha                       50 g/100 L
                               aurantiana
          Cochonilha-de-       Orthezia                          50 g/100 L
          placa,               praelonga
          Cochonilha-Orthezia
  Citros                                                                                     2.000
          Cochonilha-da-raiz,  Parlatoria                        75 g/100 L
          Cochonilha-          pergandii
          Parlatoria
          Cochonilha-          Selenaspidus                       75 g/100
          pardinha             articulalus
          Mosca Branca         Bemisia tabaci      0,2-0,5
          Cigarrinha-verde     Empoasca            0,2-0,5
  Feijão                       kraemeri                                                    200 - 300
          Vaquinha-verde-      Diabrotica          0,5-1,0
          amarela              speciosa
          Lagarta-da-soja,     Anticarsi      0,2-0,5
   Soja   Lagartadesfolhadora gemmatalis                                                   11/14
                                                                                           200 – 300
          Broca-das-axilas-    Epinotia       0,75
               da-soja                 aporema
               Percevejo-marrom        Euschistus        0,75-1
                                       heros
               Percevejo-verde,        Nezara viridula   0,5-0,75
               Fede-fede
               Percevejo-verde-        Piezodorus        0,8-1
               pequeno,                guildinil
               Percevejo-pequeno
               Tripes-do-feijoeiro     Caliothrips       0,5
                                       phaseoli
               Tripes                  Frankliniella     0,5
                                       rodeos
               Tripes                  Frankliniella     0,5
                                       schultzei
                Lagarta falsa          Rachiplusia nu0,2-0,5
                medideira
                Lagarta-enroladeira- Hedylepta       0,6-1
                das-folhas           indicata
                Pulgão-verde         Myzus persicae 0,4-0,6
  Tomate        Pulgão-verde-        Macrosiphum     0,4-0,6
                                                                                             500 a 1000
(industrial)    escuro               euphorbiae
                Mosca - branca       Bemisia tabaci  1
 Nota: 1 kg de ACE 750 SP contém 750 g do ingrediente ativo acefato.

INÍCIO, NÚMERO, ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÕES:
Recomenda-se iniciar o tratamento, quando as pragas atingirem o nível de dano econômico e
repetir se necessário em intervalos de no mínimo 10 dias.

Número máximo de aplicações:
Algodão: 2; Amendoim; 1; Batata: 3; Citros: 1; Feijão: 1; Soja: 2; Tomate (industrial): 3.

MODO DE APLICAÇÃO:
ACE 750 SP deve ser aplicado nas dosagens recomendadas, diluído em água. Aplicar o produto
de maneira uniforme dando uma boa cobertura da parte aérea das plantas tratadas.

Equipamentos de aplicação:
ACE 750 SP deve ser aplicado em pulverização terrestre com pulverizador de barra tratorizado
munidos de bicos adequados que produzam gotas de 250-350 µm e densidade de 40 gotas/cm 2.
Manter a calda de pulverização sob agitação contínua e o registro do pulverizador fechado durante
as paradas e manobras com o equipamento de tal forma a se evitar sobreposição nas áreas
tratadas.
Condições climáticas recomendadas: Temperatura ambiente máxima de 30°C; umidade relativa do
ar mínima de 55%, velocidade do vento: 2 a 10 km/hora. Observações locais deverão ser
realizadas visando reduzir ao máximo as perdas por volatilização ou deriva.

Instruções para preparo da calda de pulverização:
ACE 750 SP é acondicionado em saco hidrossolúvel, que é totalmente dissolvido em contato com
a água, não havendo necessidade de abrir ou cortá-lo. A embalagem hidrossolúvel deve ser
despejada diretamente no tanque de preparo da solução.
Para o uso de sacos hidrossolúveis:
1) Encher o tanque com água limpa com ¼ do volume de calda recomendado.
2) Iniciar agitação no tanque
3) Colocar o saco hidrossolúvel diretamente no tanque, sem cortá-lo ou abri-lo, ao colocá-lo na
   água ele se dissolverá rapidamente.
4) Adicionar tantos sacos hidrossolúveis quanto necessário para conseguir a dosagem
    recomendada.
5) Aguardar a completa dissolução do saco hidrossolúvel na água. A agitação contínua é        12/14
   necessária para a boa mistura.
 Lavagem do equipamento de pulverização:
 Somente utilize equipamentos limpos e devidamente conservados. Após a aplicação do produto,
 realizar lavagem completa do equipamento.
 Antes da aplicação, verificar e iniciar somente com o equipamento limpo e bem conservado.
 Imediatamente após a aplicação, proceder a uma completa limpeza de todo o equipamento para
 reduzir o risco da formação de depósitos sólidos que possam se tornar difíceis de serem
 removidos. O adiamento, mesmo por poucas horas, somdnte torna a limpeza mais difícil.
1. Com o equipamento de aplicação vazio, enxaguar completamente o pulverizador e fazer
    circular água limpa pelas mangueiras, barras, bicos e difusores, removendo fisicamente, se
    necessário, os depósitos visíveis de produto. O material resultinte desta operação deverá ser
    pulverizado na área tratada com o respectivo produto.
 2. Completar o pulverizador com água limpa. Circular esta solução pelas mangueiras, barras,
    filtros e bicos. Desligue a barra e encha o tanque com água limpa. Circule pelo sistema de
    pulverização por 15 minutos. Circular então pelas mangueiras, barras, filtros, bicos e difusores.
    Esvaziar o tanque na área tratada com o respectivo produto.
 3. Remover e limpar os bicos, filtros e difusores em um balde com a solução de limpeza.
    Enxaguar completamente o pulverizador, mangueiras, barra, bicos e difusores com água limpa
    no mínimo 3 vezes. Limpar tudo que for associado ao pulverizador, inclusive o material usado
    para o enchimento do tanque.
 4. Tomar todas as medidas de segurança necessárias durante a limpeza. Não limpar o
      equipamento perto de nascentes, fontes de água ou de plantas úteis. Descartar os resíduos da
      limpeza de acordo com a legislação Estadual ou Municipal.

INTERVALO DE SEGURANÇA:

Cultura                        Intervalo de Segurança
Tomate industrial              35 dias
Algodão, Batata, Citros        21 dias
Amendoim, Feijão e Soja        14 dias


INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS:
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda no mínimo
24 horas após a aplicação). Caso necessite de entrar antes deste período, utilize os equipamentos
de proteção individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.

LIMITAÇÕES DE USO:
Uso exclusivamente agrícola.
O uso do produto está  ao indicado no rótulo e bula. Utilizar somente as doses
recomendadas.
Durante a aplicação do produto deve-se evitar que a deriva atinja outras áreas e/ou culturas.
A calda deve ser aplicada no mesmo dia da preparação.
Não aplicar o produto em dias chuvosos ou com prenúncio de chuva.
Não aplicar o produto através de pulverizador costal.
Não aplicar o produto através de sistemas de irrigação.

INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM
UTILIZADOS:
VIDE DADOS RELATIVOS A PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA.

INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM USADOS:
Vide Modo de Aplicação.

DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS                  DE   TRÍPLICE    LAVAGEM       DA    EMBALAGEM 13/14
                                                                                         OU
TECNOLOGIA EQUIVALENTE:
Vide Dados Relativos â Proteção do Meio Ambiente.


INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO, DESTINAÇÃO,
TRANSPORTE, RECICLAGEM, REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃO DAS EMBALAGENS
VAZIAS:
Vide Dados Relativos à Proteção do Meio Ambiente.

INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO, E DESTINAÇÃO DE
PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
Vide Dados Relativos à Proteção do Meio Ambiente.

RECOMENDAÇÕES PARA O MANEJO DE RESISTÊNCIA:
Qualquer agente de controle de inseto pode se tomar menos efetivo ao longo do tempo, se o
inseto desenvolver algum mecanismo de resistência. O Comitê Brasileiro de Ação a Resistência à
Inseticida - IRAC-BR, recomenda as seguintes estratégias de manejo de resistência a inseticida,
visando prolongar a vida útil dos inseticidas:
• Qualquer produto para controle de inseto, da mesma classe ou modo de ação, não deve ser
  utilizado em gerações consecutivas da praga.
• Usar somente as doses recomendadas na bula/rótulo.
• Consultar sempre um Engenheiro Agrônomo para orientação sobre o Manejo de Resistência a
  Inseticidas.

INFORMAÇÕES SOBRE O MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS:
Incluir outros métodos de controle de pragas (Ex. controle cultural, biológico, etc.) dentro do
programa de Manejo Integrado de Pragas, quando disponível e apropriado.

Aviso ao Usuário: ACE 750 SP deve ser utilizado exclusivamente de acordo com as
recomendações da bula/rótulo. Consulte sempre um Engenheiro Agrônomo.

                  DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA

                ANTES DE USAR LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES.
                             PRODUTO PERIGOSO.
          USE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL COMO INDICADO.

PRECAUÇÕES GERAIS:
- Produto para uso exclusivamente agrícola.
- Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e aplicação do produto.
- Não manuseie ou aplique o produto sem os equipamentos de proteção individual (EPI)
  recomendados.
- Os equipamentos de proteção individual (EPI) recomendados devem ser vestidos na seguinte
  ordem: macacão, botas, avental, máscara, óculos, touca árabe e luvas de nitrila.
- Não utilize equipamentos de proteção individual (EPI) danificados.
- Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos.
- Não desentupa bicos, orifícios e válvulas com a boca.
- Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e pessoas.

PRECAUÇÕES NA PREPARAÇÃO DA CALDA:
- Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em
  primeiros socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência.
- Ao abrir a embalagem externa, utilizar os sacos hidrossolúveis sem abri-los ou cortá-los.
- Utilize equipamento de proteção individual - EPI: macacão de algodão hidro-repelente com
  mangas compridas ando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das
  botas; botas de borracha; avental impermeável; máscara com filtro combinado (filtro químico
  contra vapores orgânicos e filtro mecânico classe P2 / ou P3 quando necessário); óculos de
  segurança com proteção lateral; touca árabe e luvas de nitrila.                           14/14
- Manuseie o produto em local aberto e ventilado.
PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO:
- Evite o máximo possível o contato com a área tratada.
- Não aplique o produto na presença de ventos fortes e nas horas mais quentes do dia.
- Verifique a direção do vento e aplique de modo a não entrar na névoa do produto.
- Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança
  (intervalo de tempo entre a última aplicação e a colheita)
- Utilize equipamento de proteção individual – EPI: macacão de algodão hidro-repelente com
  mangas compridas ando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das
  botas; botas de borracha; avental impermeável; máscara com filtro combinado (filtro químico
  contra vapores orgânicos e filtro mecânico classe P2 / ou P3 quando necessário); óculos de
  segurança com proteção lateral; touca árabe e luvas de nitrila.

PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO:
- Sinalizar a área tratada com os dizeres: “PROIBIDA A ENTRADA. ÁREA TRATADA” e manter os
  avisos até o final do período de reentrada.
- Caso necessite entrar na área tratada com o produto antes do término do intervalo de reentrada,
  utilize os equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados para o uso durante a
  aplicação.
- Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem original em local
  trancado, longe do alcance de crianças e animais.
- Antes de retirar os equipamentos de proteção individual (EPI), lave as luvas ainda vestidas para
  evitar contaminação.
- Os equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados devem ser retirados na seguinte
  ordem: touca árabe, óculos, avental, botas, macacão, luvas e máscara.
- Tome banho imediatamente após a aplicação do produto.
- Troque e lave as suas roupas de proteção separado das demais roupas da família. Ao lavar as
  roupas utilizar luvas e avental impermeável.
- Faça a manutenção e lavagem dos equipamentos de proteção após cada aplicação do produto.
- Fique atento ao tempo de uso dos filtros, seguindo corretamente as especificações do fabricante.
- Não reutilizar a embalagem vazia.
- No descarte de embalagens utilize equipamento de proteção individual - EPI: macacão de
  algodão hidro-repelente com mangas compridas, luvas de nitrila e botas de borracha.



                                                                  Nocivo se ingerido
                                  ATENÇÃO               Pode ser nocivo em contato com a pele
                                                             Pode ser nocivo se inalado




 PRIMEIROS SOCORROS: procure logo um serviço médico de emergência levando a
 embalagem, rótulo, bula, cartilha informativa e/ou receituário agronômico do produto.
 INGESTÃO: Se engolir o produto, não provoque vômito. Caso o vômito ocorra naturalmente,
 deite a pessoa de lado. Não dê nada para beber ou comer.
 OLHOS: Em caso de contato, lave com muita água corrente durante pelo menos 15 minutos.
 Evite que a água de lavagem entre no outro olho.
 PELE: Em caso de contato, tire a roupa contaminada e lave a pele com muita água corrente e
 sabão neutro.
 INALAÇÃO: Se o produto for inalado (¨respirado¨), leve a pessoa para um local aberto e
 ventilado.
 A pessoa que ajudar deve proteger-se da contaminação usando luvas e avental
 impermeáveis, por exemplo.

                     INFORMAÇÕES MÉDICAS – ACEFATO (ACE 750 S P)                             15/14
Grupo químico    Organofosforado
   Classe        Categoria 4 - Produto Pouco Tóxico
 toxicológica
   Vias de       Dérmica, inalatória, oral e ocular.
  exposição      As principais vias de exposição são a respiratória e a cutânea
Toxicocinética   O acefato é absorvido através da pele, trato respiratório e trato
                 gastrointestinal, e muitas vezes sua absorção é favorecida pelos solventes
                 presentes na formulação. A absorção cutânea é maior em temperaturas
                 elevadas ou quando existem lesões na pele. Após absorvidos são
                 amplamente distribuídos. Não existem evidências de bioacumulação. Os
                 compostos sofrem biotransformação, principalmente no fígado, formando
                 produtos menos tóxicos e mais polares, que são eliminados facilmente do
                 organismo. Os ratos convertem uma porção do acefato em metamidofós no
                 intestino delgado pela ação dos microrganismos, mas é rapidamente
                 excretado sem acumular nos tecidos. A eliminação desses compostos ocorre
                 principalmente através da urina (90%) e das fezes, sendo que 80 % a 90 % da
                 dose absorvida é eliminada em 48 horas. Uma pequena proporção destas
                 substâncias e de suas formas ativas (oxons) é eliminada, sem modificação, na
                 urina. A meia-vida dos organofosforados, após istração via única, varia
                 de minutos a poucas horas, dependendo do composto e da via de entrada.
Mecanismos de O mecanismo clássico de ação é por inibição da enzima acetilcolinesterase, a
  toxicidade  que impede a inativação do neurotransmissor acetilcolina (ACh), permitindo
              assim, sua ação mais intensa e prolongada nas sinapses colinérgicas,
              provocando superestimulação colinérgica das terminações nervosas. Isso
              torna inadequada a transmissão dos estímulos às células musculares,
              glandulares, ganglionares e do sistema nervoso (SN), causando efeitos
              muscarínicos (SN parassimpático), nicotínicos (SN simpático e motor) e no
              sistema nervoso central (SNC). A duração dos efeitos é determinada pelas
              propriedades do composto (solubilidade em lipídeo, estabilidade da união à
              acetilcolinesterase e se o envelhecimento da enzima já há ocorrido). O que
              acontece é que a inibição da Ach pelos organofosforados é feita no início por
              uma ligação iônica temporária, mas a enzima é gradativamente fosforilada por
              uma ligação covalente, processo que leva em torno de 24 a 48 horas
              (“envelhecimento da enzima”) e quando ocorre, a enzima não mais se
              regenera, desaparecendo os sintomas.




                                                                                          16/14
 sintomas e       Toxicidade aguda: os efeitos podem ocorrer minutos a horas após a
sinais clínicos   exposição. Efeitos sistêmicos podem aparecer minutos após inalação de
                  vapores/aerossóis. O início de sintomas é retardado após absorção
                  percutânea ou gastrointestinal. Os sintomas furam entre 24-48 horas.
                  G rupos de risco: indivíduos < 18 anos, grávidas, etilistas, com doenças
                  orgânicas do SNC (epilepsia), psiquiátricas, endócrinas, pulmonares (asma,
                  tuberculose, doenças respiratórias crônicas), gastrointestinais (úlcera péptica,
                  gastrenterocolite), hepáticas, renais, oftálmicas (conjuntivite crônica e ceratite),
                  pessoas com contraindicação de trabalhos com químicos tóxicos e aquelas
                  com alto risco de exposição.

                      Quadro de manifestações clínicas segundo local afetado e tipo de
                                                 receptor

                   Alvo (receptor)      Sítios afetados                 Manifestação
                  SN autônomo          Glândulas           Hipersecreção              (sialorreia,
                  Parassimpáti-co -    Exócrinas           lacrimejamento, transpiração)
                  fibras nervosas
                                       Olhos               Miose puntiforme, ptose palpebral,
                  pós-ganglionares
                                                           visão turva, hiperemia conjuntival,
                  (receptores
                                                           “lágrimas de sangue”.
                  muscarínicos)
                                       Sistema             Náuseas,      vômitos,      diarreia,   dor



                                       Gastrointestinal    abdominal,       rigidez,        tenesmo,
                                                           incontinência fecal.
                                       Sistema             Hipersecreção      brônquia,   rinorreia,
                                       respiratório        rigidez torácica, broncoespasmo, tosse,
                                                           dispneia, bradipnéia, cianose.
                                       Sistema             Bradicardia, hipotensão, hipovolemia,
                                       cardiovascular      choque.
                                       Sist. Urinário      Incontinência urinária
                  SN Autonômo          Sistema             Taquicardia, hipertensão (podem ser
                  para/Simpático       cardiovascular      alterados pelos efeitos muscarínicos)
                  (rec.Nicotínicos)
                  Somáticos-motor      Músculos            Fasciculações,      hiporreflexia,    tônus
                  (receptores          esqueléticos        flácido/rígido,      cólica,      fraqueza,
                  nicotínicos)                             paralisia, parada respiratória e óbito.
                                                           Agitação,       hiperatividade      motora,
                                                           tremores.
                  Cérebro              Sistema Nervoso Sonolência, letargia, fadiga, cefaleia,
                                       Central         labilidade emocional, confusão mental,
                                                       perda de concentração. Coma com
                                                       ausência de reflexos, ataxia, tremores,
                                                       convulsões, “respiração de Cheynes
                                                       Stokes”,     depressão     dos   centros
                                                       respiratório e cardiovascular.




                                                                                                     17/14
              Óbito               Deve-se à insuficiência respiratória (secundária a bronco
                                  constrição,   hipersecreção      pulmonar,     paralisia  da
                                  musculatura e depressão do centro respiratório).
                                  Outras causas de óbito: Depressão do SNC, crises
                                  convulsivas e arritmias.
                                  Mortalidade tardia é associada a insuficiência respiratória
                                  secundária     a     infecção     (pneumonia/sepse);      ou
                                  complicações da ventilação mecânica prolongada e
                                  tratamento intensivo; ou por arritmia ventricular tardia.

              Toxicidade crônica:

                                    Aparece 1-4 dias após a resolução da crise colinérgica
                                    aguda. É caracterizada por paresia dos músculos
               Síndrome             respiratórios, da face, pescoço e porções proximais dos
               intermediária        membros e hiporreflexia. Pode comprometer pares
                                    cranianos. A crise cede após 4-21 dias de assistência
                                    ventilatória adequada, mas pode durar meses
               Neuropatia           Aparece em 14-28 dias após exposições agudas e
               retardada (rara)     intensas e é desencadeada por dano aos axônios de
                                    nervos periféricos e centrais. A crise se caracteriza por
                                    paresias ou paralisias simétricas de extremidades,
                                    sobretudo
                                    inferiores, podendo persistir por semanas a anos.
               Outros efeitos       Pode ocorrer um déficit residual de natureza
               sobre o SNC          neuropsiquiátrica,     com      depressão,    ansiedade,
                                    irritabilidade,    comprometimento       da     memória,
                                    concentração e iniciativa.
Diagnóstico   O diagnóstico é estabelecido pela confirmação da exposição de quadro
              clínico compatível, associados ou não a queda na atividade da enzima
              COLINESTERASE no sangue. (Duvidoso = 30%, deve ser repetido;
              Intoxicação leve = 50-60%; moderada = 60-90%; grave = 100%).
                Obs.: Em se apresentando sinais e sintomas indicativos de intoxicação
              aguda, trate o paciente imediatamente, não condicionado o início do
              tratamento à confirmação laboratorial.
                A dosagem basal e periódica da colinesterase sanguínea em
                 manipuladores do produto é obrigatória.
                A atividade de colinesterase é derivada da ação de duas enzimas:
              - A Colinesterase Eritrocitária ou autil-colinesterase - AchE ou “Colinesterase
              Verdadeira” (na membrana dos eritrócitos; correlaciona mais com a clínica);
              - A Colinesterase plasmática ou butiril-colinesterase - BuChE ou
              “Pseudocolinesterase (mais sensível)”.




                                                                                           18/14
Tratamento   As medidas abaixo relacionadas, especialmente aqueles voltadas para a
             adequada oxigenação do intoxicado, devem ser realizadas concomitantemente
             ao tratamento medicamento e a descontaminação.
               O cuidado fundamental é o controle das vias aéreas, a adequada oxigenação
                e a aplicação de respiração assistida, quando necessário.
               Desde que o produto atua rapidamente, interromper a exposição tão logo os
                sintomas apareçam, pode prevenir a intoxicação grave.
                1. Remover roupas e órios; descontaminar a pele (incluindo pregas,
                    cavidades e orifícios) e cabelos, com abundante água fria e sabão.
                2. Após exposição ocular, irrigar abundantemente com soro fisiológico ou
                    água, no mínimo 15 minutos, evitando contato com pele e mucosas.
                3. Em caso de ingestão, proceder como segue:
                    - Diluição: imediatamente diluir com 120-240 mL de água ou leite (não
                      exceder 120 mL em crianças). Útil apenas se feito rapidamente após
                      ingestão em pacientes capazes de engolir e cooperativos.
                    - Lavagem gástrica, Carvão ativado e indução de vômito são
                      contraindicados.
                    - Endoscopia: considere em casos de irritação gastrointestinal ou
                      esofágica para avaliar a extensão do dano e guiar a lavagem gástrica.
                      Os pacientes com queimaduras graves devem ser prontamente
                      avaliados pela Cirurgia.
                4. Emergência, e e tratamento sintomático: manter vias aéreas
                    permeáveis, usar intubação oro-traqueal quando necessário, aspirar
                    secreções e oxigenar. Atenção especial para fraqueza de musculatura
                    respiratória, parada respiratória repentina, hipotensão e arritmias
                    cardíacas. Quando necessário instituir respiração assistida.
                    Monitorar oxigenação (oximetria ou gasometria), ECG, amilase sérica etc.
                5. Hipotensão: infundir (10-20) ml/kg de líquido isotônico. Se persistir:
                    Dopamina (5 a 20 μg/kg/min) ou Norepinefrina (adulto: começar infusão
                    de 0,5-1 μg/min crianças: começar com 0,1 μg/kg/min). Tratar acidose
                    metabólica severa com Bicarbonato de sódio.
                6. Convulsões: indicado benzodiazepínicos IV (Diazepam (adultos: 5-
                    10mg; crianças: 0,2- 0,5 mg/kg, e repetir a cada 10 a 15 minutos) ou
                    Lorazepam (adultos: 2-4 mg; crianças: 0,05-0,1 mg/kg). Considerar
                    Fenobarbital ou Propofol se há recorrência das convulsões> 5 anos.

             Antídotos:
              Sulfato de Atropina: só deverá ser istrada na vigência de




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                  sintomatologia e por pessoal qualificado. Age apenas nos sintomas
                  muscarínicos, agudos ou crônicos, mas é ineficiente contra os nicotínicos. A
                  atropina não reativa a enzima colinesterase nem acelera a metabolização do
                  produto. Apesar dessa limitação, é considerada um b om agente em i
                  ntoxicações por organofosforados e carbamatos.
                  D ose em Adultos: 2-5 mg cada 10-15 minutos; Crianças: 0,05 mg/kg a cada
                  10-15 minutos; via IV ou IM (se a IV não é possível). Outra alternativa é a
                  istração via tubo endotraqueal.
                  Há relatos de melhora da angústia respiratória usando nebulização com
                  atropina, por diminuir as secreções bronquiais e melhorar a oxigenação.
                  A atropinização poderá ser requerida por hora ou dias. A atropina não deve
                  ser suspensa abruptamente, pelo risco de recirculação do produto e retorno
                  da sintomologia, devendo ser espaçada até a retirada total.

                 Oxima-Pralidoxima       (2-PAM):     é   um     antídoto  específico   para
                  organofosforado, mas deve ser usado somente associado à atropina. Trata
                  intoxicações moderadas a graves sendo mais efetivo se istrado dentro
                  das primeiras 48 horas. istrar até 24 horas após o desaparecimento
                  dos sintomas colinérgicos. Pode requerer prolongada istração. Sua
                  ação visa restaurar a atividade da colinesterase, o que justifica coleta de
                  amostra de sangue heparinizado prévia a sua istração, para
                  estabelecimento da efetividade do tratamento.
                  Age em todos os sítios afetados (muscarínicos, nicotínicos e provavelmente
                  SNC). Não reativa a colinesterase plasmática.
                  D ose em adultos: bolo de 1-2 g de 2-PAM/100 mL de solução salina 0,9%.
                  Em 15 a 30 minutos. Seguir com infusão de 0,5-1 g/h em solução ao 2,5%. D
                  ose em crianças: iniciar com 20-50 mg/kg (Máx: 2 g/dose) em solução salina
                  0,9 % ao 5% e seguir com infusão de 10-20 mg/kg/hora.
                  A dose inicial pode ser repetida em 1 hora e logo cada 3-8 horas se
                  persistirem as fasciculações/fraqueza (recomendável infusão continua).
                  É indicada hospitalização do paciente por pelo menos 24 horas para
                  observar por recorrências de sintomas durante a atropinização. O período de
                  observação pode ser estendido (72 horas - 14 dias) nos casos de ingestão
                  mista     de   agrotóxicos    devido   aos    sintomas   prolongados    dos
                  organofosforados.
   Contra-      O vômito é contraindicado em razão do risco potencial de aspiração.
 indicações     As seguintes drogas são contraindicadas: outros agentes colinérgicos,
                succinilcolina, morfina, teofilina, fenotiazinas e reserpina. Aminas adrenérgicas
                só devem ser usadas apenas quando hámarcada hipotensão.
   Efeitos      Com outros organofosforados ou carbamatos.
 sinérgicos
 ATENÇÃO        Ligue para o Disque-Intoxicação: 0800-722-6001 para notificar o caso e
                obtenha informações especializadas sobre o diagnóstico e tratamento.
                Rede Nacional de Centros de Informação e Assistência Toxicológica
                RENACIAT - ANVISA/MS
                Notifique ao sistema de informação de agravos de notificação (SINAN / MS)
                Telefone de Emergência da empresa: Sharda do Brasil Ltda (11) 3129-7423

Mecanismo de Ação, Absorção e Excreção para Animais de Laboratório:
Estudos de absorção e excreção realizados com animais de laboratório demonstraram que o
produto após a sua istração oral é rapidamente absorvido pelo trato gastrintestinal. A

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excreção pelos ratos foi rápida e completa, sendo que a maior parte (88%) ocorreu nas primeiras
24 horas, através urina (95%) e em menor quantidade nas fezes e no ar expirado.
O acúmulo nos tecidos foi muito pequeno.

Efeitos Agudos e Crônicos para Animais de Laboratório:
Efeitos agudos (Resultantes de ensaios com animais - Produto formulado):
DL50 Oral em ratos: > 300 mg/Kg p.c
DL50 dérmica em ratos: 2.000 mg/Kg p.c
CL50 inalatório em ratos (4 horas): 5,45 mg/L - 4 (horas)
Corrosão/irritação cutânea em coelhos: não irritante/corrosivo
Corrosão/irritação ocular em coelhos: não irritante/corrosivo
Sensibilização cutânea em cobaias: Não Sensibilizante
Mutagenicidade: o produto não demonstrou potencial mutagênico no teste de
mutação gênica reversa em bactérias (Teste de Ames) nem no teste de
micronúcleo em medula óssea de camundongos.

Efeitos crônicos:
Em testes realizados em animais de laboratório istrando-se o produto na dieta alimentar por
um período de dois anos, não foram determinadas quaisquer formas de anormalidade de
comportamento e nem em exames hematológicos, histológicos, de órgão e de urina. Apenas em
doses elevadas foram constataram pequenas reduções da atividade da colinesterase.

Efeitos colaterais: Por não se tratar de produto com finalidade terapêutica, não há como
caracterizar possíveis efeitos colaterais.

TELEFONES DE EMERGÊNCIA:
Atenção:
As Intoxicações por Agrotóxicos estão incluídas entre as Enfermidades de Notificação
Compulsória. Comunique o caso e obtenha informações especializadas sobre o diagnóstico e
tratamento através dos Telefones de Emergência:

Disque Intoxicação: 0800-722-6001 - Rede Nacional de Centros de Informação e Assistência
Toxicológica /RENACIAT - ANVISA/MS

SINITOX/CICT/FIOCRUZ:
Fone: (21) 2573-3244
Fax: (21) 2578-7079

Centro de Assistência Toxicológica do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da
Universidade de São Paulo
Atendimento Médico Fone: (11) 5011-5111 ramais: 250; laboratório 251
Atendimento Médico 252; istração 253 e 254
Atendimento: 0800-771-3733

Centro de Informações Toxicológicas do Rio Grande do Sul:
Fone: (51) 2139-9200
Fax: (51) 2139-9201
Atendimento: 0800-780-200

Sharda do Brasil Ltda (11) 3129-7423

DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE:

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1. PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE PROTEÇÃO AO
MEIO AMBIENTE:

 Altamente Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE I)
 Muito Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE II)
 Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE III)
 Pouco Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE IV)

- Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para aves.
- Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para abelhas, podendo afetar outros insetos benéficos.
  Não aplique o produto no período de maior visitação das abelhas.
- Evite a contaminação ambiental - Preserve a Natureza.
- Não utilize equipamentos com vazamento.
- Não aplique o produto na presença de ventos fortes ou nas horas mais quentes.
- Aplique somente as doses recomendadas.
- Não lave as embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos
  d’água. Evite a contaminação da água.
- A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona contaminação do solo,
  da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.

2. INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA CONSERVAÇÃO E
PREVENÇÃO CONTRA ACIDENTES:
- Mantenha o produto em sua embalagem original sempre fechada.
- O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos, bebidas,
  rações ou outros materiais.
- A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível.
- O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.
- Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO VENENO.
- Tranque o local, evitando o o de pessoas não autorizadas, principalmente crianças.
- Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis para envolver embalagens rompidas ou
  para o recolhimento de produtos vazados.
- Em caso de armazéns, deverão ser seguidas as instruções constantes na NBR 9843 da
  Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT.
- Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal.

3. INSTRUÇÕES EM CASO DE ACIDENTES:
- Isole e sinalize a área contaminada.
- Contate as autoridades locais competentes e a empresa Sharda do Brasil Ltda. - Telefone da
  empresa: (11) 3129-7423.
- Utilize o equipamento de proteção individual - EPI (macacão impermeável, luvas e botas de
  borracha, óculos protetor e máscara com filtros).
- Em caso de derrame, siga as instruções abaixo:
• Piso pavimentado: recolha o material com o auxílio de uma pá e coloque em recipiente lacrado
  e identificado devidamente. O produto derramado não deverá ser mais utilizado. Neste caso,
  consulte o registrante através do telefone indicado no rótulo para a sua devolução e destinação
  final.
• Solo: retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado, recolha esse
  material e coloque em um recipiente lacrado e devidamente identificado. Contate a empresa
  registrante conforme indicado acima.
• Corpos d’água: interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou animal,
  contate o órgão ambiental mais próximo e o centro de emergência da empresa, visto que as
  medidas a serem adotadas dependem das proporções do acidente, das características do corpo
  hídrico em questão e da quantidade do produto envolvido.
  Em caso de incêndio, use extintores de água em forma de neblina, CO2 ou pó químico, ficando a
  favor do vento para evitar intoxicações.

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4. PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO, TRANSPORTE E
DESTINAÇÃO DE EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA
UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:

EMBALAGEM FLEXÍVEL

• ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA

• ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA:
O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em
local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local onde são
guardadas as embalagens cheias.
Use luvas no manuseio dessa embalagem.
Essa embalagem vazia deve ser armazenada separadamente das lavadas, em saco plástico
transparente (Embalagens Padronizadas - modelo ÁBNT), devidamente identificado e com lacre, 0
qual deverá ser adquirido nos Canais de Distribuição.

• DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com
tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota
fiscal, emitida no ato da compra.
Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu
prazo de validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término do
prazo de validade.
O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo
mínimo de um ano após a devolução da embalagem vazia.

• TRANSPORTE
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos,
rações, animais e pessoas. Devem ser transportadas em saco plástico transparente (Embalagens
Padronizadas - modelo ABNT), devidamente identificado e com lacre, o qual deverá ser adquirido
nos Canais de distribuição.

EMBALAGEM SECUNDÁRIAÍNÃO CONTAMINADA)

• ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA

• ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em
local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde
guardadas as embalagens cheias.

• DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi
adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida pelo estabelecimento comercial.

• TRANSPORTE
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos,
rações, animais e pessoas.

DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS
A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente poderá ser
realizada pela Empresa Registrante ou por empresas legalmente autorizadas pelos órgãos
competentes.
                                                                                            23/14
• É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E A RECICLAGEM DESTA EMBALAGEM
VAZIA OU O FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE PRODUTO.

• EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTES DA DESTINAÇÃO INADEQUADA DA
EMBALAGEM VAZIA E RESTOS DE PRODUTOS:
A Destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos no meio ambiente causa
contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.

PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO
Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso, consulte o
registrante através do telefone indicado no rótulo para sua devolução e destinação final.
A desativação do produto é feita através de incineração em fornos destinados para este tipo de
operação, equipados com câmaras de lavagem de gases efluentes e aprovados por órgão
ambiental competente.

5. TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS:
O transporte está sujeito ás regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação específica,
que inclui o acompanhamento da ficha de emergência do produto, bem como determina que os
agrotóxicos não podem ser transportados junto de pessoas, animais, rações, medicamentos e
outros materiais.

6. RESTRIÇÕES ESTABELECIDAS POR ÓRGÃO COMPETENTE DO ESTADO, DISTRITO
FEDERAL OU MUNICIPAL:
De acordo com as recomendações aprovadas pelos órgãos responsáveis.




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