Parsec
Adama Brasil S.A.- Londrina/PR
Acaricida
amitraz (bis(arilformamidina)) (200 g/L)

Informações

Número de Registro
4794
Marca Comercial
Parsec
Formulação
EC - Concentrado Emulsionável
Ingrediente Ativo
amitraz (bis(arilformamidina)) (200 g/L)
Titular de Registro
Adama Brasil S.A.- Londrina/PR
Classe
Acaricida
Modo de Ação
Sistêmico
Classe Toxicológica
Categoria 4 – Produto Pouco Tóxico
Classe Ambiental
Produto Perigoso ao Meio Ambiente

Registrado para

Cultura
Nome Científico
Nome Comum
Citros
Brevipalpus phoenicis
Ácaro-da-leprose; Ácaro-plano
Citros
Phyllocoptruta oleivora
Ácaro-da-falsa-ferrugem; Ácaro-da-mulata
Maçã
Panonychus ulmi
Ácaro-da-macieira; Ácaro-vermelho-europeu

Conteúdo da Bula

                                    PARSEC
Registrado no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento                        – MAPA sob nº 04794.
COMPOSIÇÃO:
N-methylbis(2,4-xylyliminomethyl)amine(AMITRAZ)...................................................200 g/L (20% m/v)
Outros Ingredientes ................................................................................................... 800 g/L (80% m/v)

                GRUPO                                             19                                      INSETICIDA

CONTEÚDO: VIDE RÓTULO.

CLASSE: Inseticida sistêmico do grupo químico Bis(arilformamidina).

TIPO DE FORMULAÇÃO: Concentrado emulsionável (EC).

TITULAR DO REGISTRO (*):

ADAMA BRASIL S/A
Rua Pedro Antônio de Souza, 400, Parque Rui Barbosa, CEP 86031-610 – Londrina/PR.
Tel.: (43) 3371-9000 – Fax: (43) 3371-9017 - CNPJ: 02.290.510/0001-76
Inscrição Estadual: 60.107.287-44 - Registro Estadual no 003263 – ADAPAR/PR

FABRICANTE DO PRODUTO TÉCNICO:

AMITRAZ TÉCNICO MILENIA - Registrado no Ministério da Agricultura, Pecuária e
Abastecimento – MAPA sob nº 04694
ADAMA BRASIL S/A
Av. Júlio de Castilhos, 2085, CEP: 95860-000 – Taquari/RS.
Tel.: (51) 3653-9400 - CNPJ: 02.290.510/0004-19
Registro Estadual nº 00001047/99 – SEAPA/RS

FORMULADOR:

ADAMA BRASIL S/A
Rua Pedro Antônio de Souza, 400, Parque Rui Barbosa, CEP 86031-610 – Londrina/PR.
Tel.: (43) 3371-9000 – CNPJ: 02.290.510/0001-76
Registro Estadual no 003263 – ADAPAR/PR

ADAMA BRASIL S/A
Av. Júlio de Castilhos, 2085, CEP: 95860-000 – Taquari/RS.
Tel.: (51) 3653-9400 - CNPJ: 02.290.510/0004-19
Registro Estadual nº 00001047/99 – SEAPA/RS

                            No do lote ou da partida:
                            Data de fabricação:                            VIDE EMBALAGEM
                            Data de vencimento:




                                                                                             BULA_PARSEC_17072020_v00
   ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA O RÓTULO, A BULA E A RECEITA AGRONÔMICA E
                        CONSERVE-OS EM SEU PODER.

   É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL. PROTEJA-SE.

                   É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA.

                                     AGITE ANTES DE USAR

                                            INFLAMÁVEL – 1B

                                        Indústria Brasileira
   (Dispor este termo quando houver processo industrial no Brasil, conforme previsto no Art. 4º do
                            Decreto nº 7.212, de 15 de junho de 2010)

      CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA: CATEGORIA 4 – PRODUTO POUCO TÓXICO
CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL: CLASSE III – PRODUTO
                         PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE




Cor da faixa: Azul PMS Blue 293 C

INSTRUÇÕES DE USO:

PARSEC é um acaricida de ação sistêmica indicado para o controle de pragas nas culturas de citros
e maçã.

CULTURAS, PRAGAS, DOSES, ÉPOCA, NÚMERO E INTERVALO DE APLICAÇÃO

                 Alvo Biológico
Cultura       Nome           Nome                Dose          Número, época e intervalo de aplicação
             Comum         Científico
                                                              As avaliações deverão ser feitas em frutos
                                                              compreendidos entre os limites de 1,5 cm de
                                                              diâmetro e a fase em que am para a
                                                              coloração amarelada. No caso de frutos
                                                              menores que 1,5 cm ou plantas sem frutos a
                                                              inspeção deverá ser feita nas folhas. Em
                                                              cada órgão faz-se duas visadas em 3 frutos
                                                              de cada planta escolhida. As aplicações
                                                              deverão ser feitas quando:
                                                              a. Frutos destinados ao mercado: havendo a
                                                              presença de ácaros em 20% dos frutos ou
                                                              folhas.
             Ácaro-da-                        150 – 175 mL    b. Frutos destinados à indústria: havendo a
                           Phyllocoptruta
CITROS         falsa-                            / 100 L      presença de ácaros em 30% dos frutos ou
                             oleivora
             ferrugem                           de água       folhas.
                                                              Produtores que possuam equipes de
                                                              levantamento poderão iniciar a aplicação
                                                              quando 10% dos frutos ou folhas
                                                              examinados estiverem infestados, desde que
                                                              considerem o órgão como infestado quando,
                                                              em pelo menos uma das visadas apresente:
                                                              a. Frutos destinados ao mercado: presença
                                                              de 20 ou mais ácaros/cm2.
                                                              b. Frutos para a indústria: 30 ou mais
                                                              ácaros/cm2.
                                                              Realizar no máximo 02 aplicações por
                                                              ciclo da cultura com intervalo de 30 dias.


                                                                      BULA_PARSEC_17072020_v00
                  Alvo Biológico
Cultura        Nome            Nome             Dose         Número, época e intervalo de aplicação
              Comum          Científico
                                                            As avaliações deverão ser feitas nos frutos,
                                                            dando-se preferência aqueles maiores que
                                                            1,5 cm de diâmetro e com lesões de
                                                            verrugose. Em cada planta escolhida
                                                            examinam-se ao acaso, 3 frutos ou 3 ramos,
                                                            quando     não     houver     frutos,  sempre
                                                            localizados na parte interna da copa. Essa
                                                            avaliação deverá ser feita em toda a
                                              175 mL /
             Ácaro-da-       Brevipalpus                    superfície do fruto, iniciando-se pelas lesões
CITROS                                         100 L
              leprose         phoenicis                     de verrugose.
                                              de água
                                                            Para a determinação do nível de infestação,
                                                            anota-se o número de frutos ou ramos em
                                                            que for encontrado pelo menos um ácaro.
                                                            As aplicações deverão ser feitas quando em
                                                            3% dos frutos ou ramos examinados for
                                                            observada a presença do ácaro.
                                                            Realizar no máximo 02 aplicações por
                                                            ciclo da cultura com intervalo de 30 dias.
                                                            As avaliações devem ser feitas em talhão de
                                                            no máximo 2 ha. No caso de pomares
                                                            grandes, deve-se dividir a área em talhões e
                                                            fazer a amostragem localizada. Para isso,
                                                            deve-se caminhar em zig-zag ou em forma
                                                            de V, tomando-se plantas ao acaso no
                                                            talhão. Deve-se coletar folhas na altura
                                                            média da planta e posicionadas no terço
                                                            médio do ramo de crescimento do ano. O
                                                            número mínimo de amostras a serem
                Ácaro-
                                               200 mL /     observadas é de 9 plantas e o número
              vermelho-      Panonychus
 MAÇÃ                                           100 L       máximo é 21 plantas, observando-se 5 folhas
               europeu          ulmi
                                               de água      por planta. As observações devem ser feitas
                                                            com auxílio de lupa e iniciadas logo após a
                                                            queda das pétalas e repetido uma vez por
                                                            semana. Iniciar a aplicação quando existirem
                                                            5 ácaros (formas móveis por folha. Reaplicar
                                                            quando atingir este índice ou fazer
                                                            amostragem sequencial (presença/ausência)
                                                            controlando quando forem encontrados
                                                            ácaros em 72% das folhas.
                                                            Realizar no máximo 02 aplicações por
                                                            ciclo da cultura com intervalo de 30 dias.


MODO DE APLICAÇÃO:
A aplicação do inseticida PARSEC deve ser efetuada através de pulverização terrestre.

APLICAÇÃO TERRESTRE:
O produto deve ser diluído em água para ser aplicado em pulverização terrestre. As pulverizações
devem ser feitas visando perfeita cobertura de toda a planta, com uma vazão suficiente para atingir o
ponto de escorrimento do alvo.
O produto deve ser aplicado com equipamentos para pulverização terrestre tais como turbo
atomizadores ou pulverizadores equipados com pistolas.
Bicos: cônicos.
Pressão: 60 a 400 lbf/pol2 (413,50 a 2756,7 KPa).
Tamanho de gotas: 100 a 200 micra.
Densidade de gotas: 240 a 1900 gotas/cm2.




                                                                     BULA_PARSEC_17072020_v00
- Volume de calda:

                                                                     Altura da Planta         Volume de Calda
  Cultura                Alvo Biológico
                                                                         (metros)              (Litros/árvore)
                                                                         1,5 a 2,0                2,0 a 4,0
                                                                         2,0 a 2,5                4,0 a 6,0
                   Ácaro-da-falsa-ferrugem
                                                                         2,5 a 3,0                6,0 a 8,0
                                                                         3,0 a 3,5                8,0 a 12,0
 CITROS
                                                                         1,5 a 2,0                3,0 a 5,0
                                                                         2,0 a 2,5                5,0 a 7,0
                        Ácaro-da-leprose
                                                                         2,5 a 3,0                7,0 a 10,0
                                                                         3,0 a 3,5               10,0 a 15,0

                                                           Utilizar 0,7 a 1,5 litros de calda/árvore respeitando-se o
   MAÇÃ            Ácaro-vermelho-europeu
                                                           mínimo de 1.100 litros/ha.

Obs.: Os volumes menores referem-se às árvores menos enfolhadas e vice-versa.


MODO DE PREPARO DA CALDA:
Colocar água limpa até aproximadamente 2/3 da capacidade do tanque de pulverização. Em seguida,
adicionar PARSEC nas doses recomendadas, completando o tanque com água e mantendo a
agitação da calda durante o processo de preparo. Realizar a aplicação em seguida, mantendo o
sistema de agitação do tanque em funcionamento durante a aplicação.
Realizar o processo da tríplice lavagem das embalagens durante o processo de preparo da calda.

CONDIÇÕES CLIMÁTICAS:
Devem-se observar as condições climáticas ideais para a aplicação, tais como:
- Temperatura ambiente até 30ºC;
- Umidade relativa do ar no mínimo de 50%;
- Velocidade do vento entre 3 e 10 km/h;
Para outros parâmetros referentes à tecnologia de aplicação, seguir as recomendações técnicas
indicadas pela pesquisa e/ou assistência técnica da região, sempre sob orientação de um Engenheiro
Agrônomo.

INTERVALO DE SEGURANÇA:
Citros.................................................................   35 dias
Maça................................................................      20 dias

INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS:
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24
horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os equipamentos de
proteção individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.

LIMITAÇÕES DE USO:
• Uso exclusivo para culturas agrícolas.
• Incompatibilidade: incompatível com parationa-metílica e calda bordalesa.

INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM
UTILIZADOS:
Vide recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.

INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM USADOS:
Vide item MODO DE APLICAÇÃO.

DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRÍPLICE LAVAGEM DA EMBALAGEM OU TECNOLOGIA
EQUIVALENTE:
Vide recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.




                                                                                        BULA_PARSEC_17072020_v00
INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO, DESTINAÇÃO,
TRANSPORTE, RECICLAGEM, REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃO DAS EMBALAGENS VAZIAS:
Vide recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.

INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO E DESTINAÇÃO DE
PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
Vide recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.

INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO DE RESISTÊNCIA:

           GRUPO                                19                           INSETICIDA

A resistência de pragas a agrotóxicos ou qualquer outro agente de controle pode tornar-se um
problema econômico, ou seja, fracassos no controle da praga podem ser observados devido à
resistência.
O inseticida PARSEC pertence ao Grupo 19 (antagonista de receptores muscarínicos) e o uso
repetido deste inseticida ou de outro produto do mesmo grupo pode aumentar o risco de
desenvolvimento de populações resistentes em algumas culturas.
Para manter a eficácia e longevidade do PARSEC como uma ferramenta útil de manejo de pragas
agrícolas, é necessário seguir as seguintes estratégias que podem prevenir, retardar ou reverter a
evolução da resistência:
Adotar as práticas de manejo a inseticidas, tais como:
• Rotacionar produtos com mecanismo de ação distinto do Grupo 19. Sempre rotacionar com
produtos de mecanismo de ação efetivos para a praga alvo.
• Usar PARSEC ou outro produto dos mesmos grupos químicos somente dentro de um “intervalo de
aplicação” (janelas) de cerca de 30 dias.
• Aplicações sucessivas de PARSEC podem ser feitas desde que o período residual total do “intervalo
de aplicações” não exceda o período de uma geração da praga-alvo.
• Seguir as recomendações de bula quanto ao número máximo de aplicações permitidas. No caso
específico do PARSEC o período total de exposição a inseticidas do grupo químico dos
Bis(arilformamidina) não deve exceder 50% do ciclo da cultura ou 50% do número total de aplicações
recomendadas na bula.
• Respeitar o intervalo de aplicação para a reutilização do PARSEC ou outros produtos do Grupo 19,
quando for necessário;
• Sempre que possível, realizar as aplicações direcionadas às fases mais suscetíveis das pragas a
serem controladas;
• Adotar outras táticas de controle, previstas no Manejo Integrado de Pragas (MIP) como rotação de
culturas, controle biológico, controle por comportamento etc., sempre que disponível e apropriado;
• Utilizar as recomendações e da modalidade de aplicação de acordo com a bula do produto;
• Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para o direcionamento das principais estratégias
regionais para o manejo de resistência e para a orientação técnica na aplicação de inseticidas;
• Informações sobre possíveis casos de resistência em insetos e ácaros devem ser encaminhados
para o IRAC-BR (www.irac-br.org.br), ou para o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento
(www.agricultura.gov.br).

INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS:
Recomenda-se, de maneira geral, o manejo integrado das pragas, envolvendo todos os princípios e
medidas disponíveis e viáveis de controle. O uso de sementes sadias, variedades resistentes, rotação
de culturas, época adequada de semeadura, adubação equilibrada, inseticidas, manejo da irrigação e
outros, visam o melhor equilíbrio do sistema.




                                                                    BULA_PARSEC_17072020_v00
DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA:

ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES DA BULA.

PRECAUÇÕES GERAIS:
- Produto para uso exclusivamente agrícola;
- O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado;
- Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e aplicação do produto;
- Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e pessoas;
- Não manuseie ou aplique o produto sem os Equipamentos de Proteção Individual (EPI)
recomendados;
- Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos e não desentupa bicos, orifícios e válvulas
com a boca;
- Não utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI) danificados, úmidos, vencidos ou com vida
útil fora da especificação. Siga as recomendações determinadas pelo fabricante;
- Não aplique o produto perto de escolas, residências e outros locais de permanência de pessoas e
áreas de criação de animais. Siga as orientações técnicas específicas de um profissional habilitado;
- Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em primeiros
socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência;
- Mantenha o produto adequadamente fechado, em sua embalagem original, em local trancado, longe
do alcance de crianças e animais;
- Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser vestidos na seguinte
ordem: macacão, botas, avental, máscara, óculos, touca árabe e luvas;
- Seguir as recomendações do fabricante do Equipamento de Proteção Individual (EPI) com relação à
forma de limpeza, conservação e descarte do EPI danificado.

PRECAUÇÕES DURANTE O MANUSEIO OU PREPARAÇÃO DA CALDA
- Utilize Equipamento de Proteção Individual Recomendado (EPI): macacão com tratamento
hidrorrepelente com mangas compridas ando por cima do punho das luvas e as pernas das
calças por cima das botas; botas de borracha; avental impermeável; máscara com filtro mecânico
classe P2; óculos de segurança com proteção lateral, touca árabe e luvas de nitrila
- Manuseie o produto em local aberto e ventilado, utilizando os Equipamentos de Proteção Individual
(EPI) recomendados;
- Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar respingos;
- Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em primeiros
socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência.

PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO DO PRODUTO
- Evite o máximo possível o contato com a área tratada;
- Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo
de tempo entre a última aplicação e a colheita);
- Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem na área em que
estiver sendo aplicado o produto;
- Não aplique o produto na presença de ventos fortes e nas horas mais quentes do dia, respeitando
as melhores condições climáticas para cada região;
- Verifique a direção do vento e aplique de modo a não entrar em contato, ou permitir que outras
pessoas também entrem em contato, com a névoa do produto;
- Utilize equipamento de proteção individual (EPI): macacão com tratamento hidrorrepelente com
mangas compridas ando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das
botas; botas de borracha; avental impermeável; máscara com filtro mecânico classe P2; óculos de
segurança com proteção lateral; touca árabe e luvas de nitrila.




                                                                    BULA_PARSEC_17072020_v00
PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO DO PRODUTO
- Sinalizar a área tratada com os dizeres: “PROIBIDA A ENTRADA. ÁREA TRATADA.” e manter os
avisos até o final do período de reentrada;
- Evite o máximo possível o contato com a área tratada. Caso necessite entrar na área tratada com o
produto antes do término do intervalo de reentrada, utilize os Equipamentos de Proteção Individual
(EPI) recomendados para o uso durante a aplicação;
- Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa entrem em áreas tratadas logo após a
aplicação;
- Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo
de tempo entre a última aplicação e a colheita);
- Antes de retirar os Equipamentos de Proteção Individual (EPI), lave as luvas ainda vestidas para
evitar contaminação;
- Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem original, em local
trancado, longe do alcance de crianças e animais;
- Tome banho imediatamente após a aplicação do produto e troque as roupas;
- Lave as roupas e os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) separados das demais roupas da
família. Ao lavar as roupas, utilizar luvas e avental impermeáveis;
- Após cada aplicação do produto faça a manutenção e a lavagem dos equipamentos de aplicação;
- Não reutilizar a embalagem vazia;
- No descarte de embalagens utilize Equipamento de Proteção Individual (EPI): macacão de algodão
hidrorrepelente com mangas compridas, luvas de nitrila e botas de borracha;
- Os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) recomendados devem ser retirados na seguinte
ordem: touca árabe, óculos de segurança, avental, botas, macacão, luvas e máscara;
- A manutenção e a limpeza do EPI devem ser realizadas por pessoa treinada e devidamente
protegida.




                                                   Nocivo se ingerido
                                 ATENÇÃO           Provoca irritação à pele
                                                   Pode provocar reações alérgicas na pele



PRIMEIROS SOCORROS: procure imediatamente um serviço médico de emergência levando a
embalagem, rótulo, bula, folheto informativo e/ou receituário agronômico do produto.
• Ingestão: se engolir o produto, não provoque vômito, exceto quando houver indicação médica.
Caso o vômito ocorra naturalmente, deite a pessoa de lado. Não dê nada para beber ou comer.
• Olhos: Em caso de contato, lave com muita água corrente durante pelo menos 15 minutos. Evite
que a água de lavagem entre no outro olho. Caso utilize lente de contato, deve-se retirá-la.
• Pele: ATENÇÃO: PROVOCA IRRITAÇÃO À PELE. PODE PROVOCAR REAÇÕES ALÉRGICAS
NA PELE. Em caso de contato, tire a roupa e órios (cinto, pulseira, óculos, relógio, anéis etc.)
contaminados e lave a pele com muita água corrente e sabão neutro, por pelo menos 15 minutos.
• Inalação: Se o produto for inalado (“respirado”), leve a pessoa para um local aberto e ventilado.
A pessoa que ajudar deve se proteger da contaminação, usando luvas e avental impermeáveis, por
exemplo.




                                                                    BULA_PARSEC_17072020_v00
                              - INTOXICAÇÕES POR PARSEC -

                                  INFORMAÇÕES MÉDICAS


Grupo químico         Amitraz: Bis(arilformamidina)
Classe toxicológica   CATEGORIA 4 – PRODUTO POUCO TÓXICO
Vias de exposição     Oral, inalatória, ocular e dérmica.
Toxicocinética        Após istração oral o amitraz é rapidamente metabolizado e excretado
                      predominantemente na urina (53-83%, sendo também excretado nas fezes
                      (17-47%) e ar expirado (< 0,1%). O pico plasmático ocorre 1 hora após a
                      istração oral de amitraz. Na urina pelo menos 4 metabolitos são
                      encontrados enquanto nas fezes são 6, sendo o principal componente a
                      formadinida (N-(2,4-dimetil)-N-metilformamidina).
Toxicodinâmica        A absorção cutânea deste composto é relativamente lenta sendo a via de
                      intoxicação mais comum a via oral. Para esta a dose tóxica é de 3,57 mg/kg
                      e a duração da intoxicação é de aproximadamente 30-120 min.
                      Quando istrado por via oral em mamíferos, o Amitraz é rapidamente
                      absorvido, distríbuido, metabolizado e eliminado primariamente na urina.
                      Os principais metabólitos formados são o BTS-27271 e o BTS-27919, os
                      quais para além de serem mais estáveis do que o Amitraz causam alguma
                      preocupação devido à 2,4-dimetilanilina, a qual pode desencadear efeitos
                      tóxicos e toxicidade de desenvolvimento.
                      A toxicidade sobre animais e seres humanos afeta vários sistemas,
                      produzindo sinais e sintomas diversos:
                      Termorregulação: hipotermia por efeito direto sobre o centro regulador no
                      hipotálamo, produzida pela inibição da síntese de prostaglandina.
                      Respiratório: efeito depressor direto sobre o centro respiratório com inibição
Sintomas e            da resposta ao CO2.
sinais clínicos       Sistema cardiovascular: hipotensão e bradicardia, que pode causar a
                      morte se não for revertida em tempo hábil.
                      Sistema gastrintestinal: náuseas, vômitos, íleo e distensão abdominal.
                      Sistema endócrino: hiperglicemia e poliúria.
                      Amitraz não é um inibidor da colinesterase, apesar da sintomatologia ser
                      semelhante.
Diagnóstico           O diagnóstico de intoxicação aguda é estabelecido pela confirmação da
                      exposição e pela ocorrência do quadro clínico compatível.
Tratamento            Tratamento geral: as medidas gerais devem estar orientadas à
                      estabilização do paciente com avaliação de sinais vitais e do "status mental",
                      a efetividade da respiração e circulação, manutenção de vias aéreas
                      patentes e adequada oxigenação, remoção da fonte de exposição ao
                      produto com a descontaminação do paciente, istração de antídotos,
                      medidas para aumentar a eliminação do tóxico do organismo, medidas
                      sintomáticas e de manutenção.
                      Estabilização do paciente: Monitorar sinais vitais (pressão sanguínea,
                      frequência cardíaca, frequência respiratória e temperatura corporal).
                      Estabelecer     via     endovenosa.     Atenção    especial    para     parada
                      cardiorrespiratória, hipotensão e arritmias cardíacas. Usar vasopressores na
                      hipotensão severa (evitar adrenalina pelo risco de fibrilação). Avaliar estado
                      de consciência do paciente.
                      Proteção das vias aéreas: Garantir uma via aérea patente.
                      Sucção de secreções orais se necessário. lntubação e ventilação conforme
                      necessário, especialmente se o paciente tiver depressão respiratória ou
                      comprometimento neurológico.
                      istrar oxigênio conforme necessário para manter adequada perfusão
                      tecidual. Se intoxicação severa, pode ser necessária ventilação pulmonar


                                                                   BULA_PARSEC_17072020_v00
assistida.
Medidas de descontaminação:
Exposição oral: Tratamento de e vital, monitorização cardíaca e
respiratória. Controlar convulsões anteriormente a qualquer método de
descontaminação gastrintestinal. A lavagem gástrica deve ser indicada se a
dose ingerida for acima de 40 mg/Kg de ingrediente ativo (adulto), seguido
de carvão ativado.
- Lavagem gástrica: Considere logo após a ingestão de uma grande
quantidade do produto (geralmente dentro de 1 hora).
Atentar para nível de consciência e proteger vias aéreas do risco de
aspiração com a disposição correta do tubo orogástrico (paciente em
decúbito lateral esquerdo) ou por intubação endotraqueal com cuff.
Contraindicações: perda de reflexos protetores das vias respiratórias ou
alteração de consciência em pacientes não-intubados; pacientes com risco
de hemorragia (alterações prévias de coagulação) ou perfuração
gastrintestinal; e ingestão de quantidade não significativa do produto.
Carvão ativado: liga-se à maioria dos agentes tóxicos e pode diminuir a sua
absorção sistêmica, se istrado logo após a ingestão (1 h).
Dose: istre uma suspensão de carvão ativado em água (240 ml de
água/30 g de carvão). Dose usual: 25 a 100 g em adultos/adolescentes, 25 a
50 g (ou 0,5 a 1,0 g/Kg) em crianças de 1 a 12 anos e 10 a 25g (ou 0,5 a 1,0
g/Kg) em crianças com menos de 1 ano.
Contraindicações: pacientes neurologicamente comprometidos e com as
vias aéreas desprotegidas, perfuração do trato gastrintestinal e quando o
carvão ativado pode aumentar o risco de aspiração.
Na presença de vômito, pode ser istrado através de um tubo
orogástrico ou tubo nasogástrico. Nos casos moderados a severos, a
istração repetida de carvão
ativado a cada 2-4 horas pode ser benéfica na tentativa de diminuir a
absorção e a circulação entero-hepática, mas o uso de formulações
contendo sorbitol (um catártico) deve ser evitada após a primeira dose.
- Não provocar vômito. Na ingestão de altas doses desse composto, podem
aparecer vômitos espontâneos, não devendo ser evitado. Deitar o paciente
de lado para evitar
que aspire resíduos.
ATENÇÃO: nunca dê algo por via oral para uma pessoa inconsciente,
vomitando, com dor abdominal severa ou dificuldade de deglutição.
Exposição Ocular: Lave os olhos expostos abundantemente com água ou
solução salina 0,9% à temperatura ambiente por cerca de 20 a 30 minutos.
Assegure que não fiquem partículas na conjuntiva. Evitar que a água da
lavagem contamine o outro olho. Pode-se utilizar colírio anestésico no início
da descontaminação ocular. Realizar avaliação oftalmológica de urgência.
Exposição Dérmica: Remova as roupas contaminadas e lave a área
exposta, não negligenciando unhas e dobras cutâneas, com água abundante
e sabão por cerca de 20 a 30 minutos para remover resíduos de agrotóxicos
da pele e cabelo. Muitos agrotóxicos são corrosivos e irritantes e causam
processo inflamatório local que pode se intensificar com a exposição ao sol.
Podem ocorrer queimaduras químicas. Tratamento dos sintomas de acordo
com as manifestações clínicas.
Exposição inalatória: Remover o paciente para um local arejado e fornecer
adequadas ventilação e oxigenação. Muitos agrotóxicos possuem solventes
derivados de petróleo e outras substâncias, como surfactantes, agravando a
irritação de mucosas e os efeitos da intoxicação, podendo causar
pneumonite e pneumonia química. istrar oxigênio, corticoides,
broncodilatadores, antagonistas H1, antibioticoterapia conforme indicação
clínica.
Antídoto: não há antídoto específico conhecido para a substância.
CUIDADOS para os prestadores de primeiros socorros:
EVITAR aplicar respiração boca a boca caso o paciente tenha ingerido o
produto; e utilizar um equipamento intermediário de reanimação manual


                                            BULA_PARSEC_17072020_v00
                        (Ambu) para realizar o procedimento.
                        A pessoa que presta atendimento ao intoxicado, especialmente durante a
                        adoção das medidas de descontaminação, deverá estar protegida por luvas
                        e avental impermeáveis, de forma a não se contaminar com o agente tóxico.
Contraindicações        A indução do vômito é contraindicada em razão do risco potencial de
                        aspiração, porém, se ocorrer vômito espontâneo, manter a cabeça abaixo do
                        nível dos quadris ou em posição lateral, se o indivíduo estiver deitado, para
                        evitar aspiração do conteúdo gástrico.
Efeitos das
                        Não são conhecidos efeitos aditivos, sinérgicos e/ou potencializadores.
interações químicas
ATENÇÃO                 Para notificar o caso e obter informações especializadas sobre o diagnóstico
                        e tratamento, ligue para o Disque-Intoxicação: 0800-722-6001.
                        Rede Nacional de Centros de Informação e Assistência Toxicológica
                        (RENACIAT/ANVISA/MS).
                        As intoxicações por Agrotóxicos e Afins estão incluídas entre as Doenças e
                        Agravos de Notificação Compulsória.
                        Notifique o caso no Sistema de Informação de Agravos de Notificação
                        (SINAN/MS).
                        Notifique ao Sistema de Notificação em Vigilância Sanitária (Notivisa).
                        Telefone de Emergência da Empresa: 0800-200-2345
                        Endereço Eletrônico da Empresa: www.adama.com

MECANISMO DE AÇÃO, ABSORÇÃO E EXCREÇÃO PARA ANIMAIS DE LABORATÓRIO:
“Vide item Toxicocinética” e “Vide item Toxicodinâmica”.

EFEITOS AGUDOS PARA ANIMAIS DE LABORATÓRIO:
DL50 oral em ratos: 1600 mg/kg p.c.
DL50 cutânea em ratos: > 12000 mg/kg p.c.
CL50 inalatória em ratos: Não disponível.
Corrosão/irritação cutânea em coelhos:os animais testados apresentaram vermelhidão escura e
bem definida com formação de escaras.
Corrosão/irritação ocular em coelhos: o globo ocular apresentou-se com irite na avaliação de 1
hora. Na avaliação de 3 horas observou-se irite e aumento de secreção ocular. Nas avaliações de 24,
48 e 72 horas as reações permaneceram. Na avaliação de 96 horas o globo ocular apresentou-se
sem alterações.
Sensibilização cutânea em cobaias: pode provicar reações alérgicas na pele.
Mutagenicidade: o produto não é mutagênico.

EFEITOS CRÔNICOS PARA ANIMAIS DE LABORATÓRIO:
O amitraz é um depressor ao Sistema Nervoso Central, casos de intoxicação se manifestam por
hipotensão, braquicardia, hipotermia, ataxia, depressão e coma nos casos mais graves.
Observações em exposições ocupacionais demonstraram haver vaso dilatação capilar mais devido à
absorção sistêmica do que a aplicação tópica do amitraz esta alteração, porém, cessa tão logo o
contato seja descontinuado.
Devido à presença de solvente aromático podem ocorrer náuseas, vômitos, diarreia, cefaleia,
tonturas, sedação e incoordenação.




                                                                    BULA_PARSEC_17072020_v00
DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE:

PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE PROTEÇÃO AO MEIO
AMBIENTE:

-   Este produto é:
    ( ) Altamente Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE I)
    ( ) Muito Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE II)
    (X) PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE (CLASSE III)
    ( ) Pouco Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE IV)

-   Evite a contaminação ambiental - Preserve a Natureza.
-   Não utilize equipamento com vazamento.
-   Não aplique o produto na presença de ventos fortes ou nas horas mais quentes.
-   Aplique somente as doses recomendadas.
-   Não lave as embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos d´água.
    Evite a contaminação da água.
-   A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona contaminação do solo,
    da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.
-   Não execute aplicação aérea de agrotóxicos em áreas situadas a uma distância inferior a 500
    (quinhentos) metros de povoação e de mananciais de captação de água para abastecimento
    público e de 250 (duzentos e cinquenta) metros de mananciais de água, moradias isoladas,
    agrupamentos de animais e vegetação suscetível a danos.
-   Observe as disposições constantes na legislação estadual e municipal concernentes às atividades
    aeroagricolas.

INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA CONSERVAÇÃO E
PREVENÇÃO CONTRA ACIDENTES:
- Mantenha o produto em sua embalagem original, sempre fechada.
- O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos, bebidas,
   rações ou outros materiais.
- A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível.
- O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.
- Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO VENENO.
- Tranque o local, evitando o o de pessoas não autorizadas, principalmente crianças.
- Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis, para envolver embalagens rompidas ou
   para o recolhimento de produtos vazados.
- Em caso de armazéns, deverão ser seguidas as instruções constantes da NBR 9843 da
   Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT.
- Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal.

INSTRUÇÕES EM CASO DE ACIDENTES:
- Isole e sinalize a área contaminada.
- Contate as autoridades locais competentes e a Empresa: ADAMA BRASIL S/A - Telefone da
   empresa: 0800-400-7070.
- Utilize equipamento de proteção individual - EPI (macacão impermeável, luvas e botas de
   borracha, óculos protetores e máscara com filtros).
- Em caso de derrame, estanque o escoamento, não permitindo que o produto entre em bueiros,
   drenos ou corpos d’água. Siga as instruções abaixo:
   - Piso pavimentado: absorva o produto com serragem ou areia, recolha o material com auxílio
      de uma pá e coloque em recipiente lacrado e identificado devidamente. O produto derramado


                                                                   BULA_PARSEC_17072020_v00
       não deverá mais ser utilizado. Neste caso, consulte o registrante através do telefone indicado
       no rótulo para a sua devolução e destinação final.
    - Solo: retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado, recolha esse
       material e coloque em um recipiente lacrado e devidamente identificado. Contate a empresa
       registrante conforme indicado acima.
    - Corpos d'água: interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou animal,
       contate o órgão ambiental mais próximo e o centro de emergência da empresa, visto que as
       medidas a serem adotadas dependem das proporções do acidente, das características do
       corpo hídrico em questão e da quantidade do produto envolvido.
-   Em caso de incêndio, use extintores de água em forma de neblina, CO 2 ou pó químico, ficando a
    favor do vento para evitar intoxicação.

PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO, TRANSPORTE E
DESTINAÇÃO DE EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA
UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:

EMBALAGEM RÍGIDA LAVÁVEL
LAVAGEM DA EMBALAGEM
Durante o procedimento de lavagem o operador deverá estar utilizando os mesmos EPI´s –
Equipamentos de Proteção Individual – recomendados para o preparo da calda do produto.

Tríplice Lavagem (Lavagem Manual):
Esta embalagem deverá ser submetida ao processo de Tríplice Lavagem, imediatamente após o seu
esvaziamento, adotando-se os seguintes procedimentos:
-   Esvazie completamente o conteúdo da embalagem no tanque do pulverizador, mantendo-a na
    posição vertical durante 30 segundos;
-   Adicione água limpa à embalagem até ¼ do seu volume;
-   Tampe bem a embalagem e agite-a, por 30 segundos;
-   Despeje a água de lavagem no tanque do pulverizador;
-   Faça esta operação três vezes;
-   Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.

Lavagem sob Pressão:
Ao utilizar pulverizadores dotados de equipamentos de lavagem sob pressão seguir os seguintes
procedimentos:
-   Encaixe a embalagem vazia no local apropriado do funil instalado no pulverizador;
-   Acione o mecanismo para liberar o jato de água;
-   Direcione o jato de água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
-   A água de lavagem deve ser transferida para o tanque do pulverizador;
-   Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo.

Ao utilizar equipamento independente para lavagem sob pressão adotar os seguintes procedimentos:
- Imediatamente após o esvaziamento do conteúdo original da embalagem, mantê-la invertida sobre
a boca do tanque de pulverização, em posição vertical, durante 30 segundos;
- Manter a embalagem nessa posição, introduzir a ponta do equipamento de lavagem sob pressão,
direcionando o jato de água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
- Toda a água de lavagem é dirigida diretamente para o tanque do pulverizador;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo.




                                                                     BULA_PARSEC_17072020_v00
- ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
Após a realização da Tríplice Lavagem ou Lavagem Sob Pressão, esta embalagem deve ser
armazenada com a tampa, em caixa coletiva, quando existente, separadamente das embalagens não
lavadas.
O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em
local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local onde
guardadas as embalagens cheias.

- DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com
tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota
fiscal, emitida no ato da compra.
Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu prazo
de validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término do prazo de
validade.
O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo
de um ano após a devolução da embalagem vazia.

- TRANSPORTE
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos,
rações, animais e pessoas.

- ARMAZENAGEM E DESTINAÇÃO DE EMBALAGENS


EMBALAGEM RÍGIDA NÃO LAVÁVEL
- ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA
- ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local
coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde guardadas as
embalagens cheias.
Use luvas no manuseio dessa embalagem.
Essa embalagem deve ser armazenada com sua tampa, em caixa coletiva, quando existente,
separadamente das embalagens lavadas.
- DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com
tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota
fiscal, emitida no ato da compra.
Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu prazo
de validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término do prazo de
validade.
O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo
de um ano após a devolução da embalagem vazia.
- TRANSPORTE
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos,
rações, animais e pessoas.




                                                                  BULA_PARSEC_17072020_v00
EMBALAGEM SECUNDÁRIA (NÃO CONTAMINADA)

- ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA

- ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local
coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde guardadas as
embalagens cheias.

- DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, onde foi adquirido o produto ou no local
indicado na nota fiscal, emitida pelo estabelecimento comercial.

- TRANSPORTE
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos,
rações, animais e pessoas.

- DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS
A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente poderá ser
realizada pela Empresa Registrante ou por empresas legalmente autorizadas pelos órgãos
competentes.

É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E A RECICLAGEM DESTA EMBALAGEM VAZIA
OU O FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE PRODUTO.


EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTES DA DESTINAÇÃO INADEQUADA DA
EMBALAGEM VAZIA E RESTOS DE PRODUTOS
A destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos no meio ambiente causa
contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.

- PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO
Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso, consulte o registrante
através do telefone indicado no rótulo para sua devolução e destinação final.
A desativação do produto é feita através de incineração em fomos destinados para este tipo de
operação, equipados com câmaras de lavagem de gases efluentes e aprovados por órgão ambiental
competente.

- TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS:
O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação específica, que
inclui o acompanhamento da ficha de emergência do produto, bem como determina que os
agrotóxicos não podem ser transportados junto de pessoas, animais, rações, medicamentos ou
outros materiais.

RESTRIÇÕES ESTABELECIDAS POR ÓRGÃO COMPETENTE DO ESTADO, DO DISTRITO
FEDERAL OU MUNICIPAL:

Observe as restrições e/ou disposições constantes na legislação estadual e/ou municipal
concernentes as atividades agrícolas.




                                                                    BULA_PARSEC_17072020_v00
                                

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